No país, há uma quantidade superior a 370 espécies de cobras. Mas nessa seleção estão em destaque somente as 10 cobras mais venenosas do Brasil. As serpentes peçonhentas no país se agrupam principalmente em 2 famílias, Elapidae e Viperidae. Elapidae são as conhecidas cobras corais, e Viperidae são as cascavéis e jararacas.
As jararacas levam a culpa por 90% de acidentes, as sucurus por 2%, e corais 1%, com as cascavéis sendo responsáveis por 7% dos acidentes. Essas cobras são animais que arrepiam qualquer um, além de apresentar perigo aos humanos.
Urutu Cruzeiro – Bothrops alternatus
A urutu se caracteriza em especial por ser cobra curta e muito grossa, com desenhos pelo corpo que parecem fechadura. Trata-se de serpente bastante temida, pela própria mordida, já que segundo o ditado popular, se não matar, vai aleijar. Devido à ação proteolítica do veneno, que é capaz de destruir o tecido do músculo. O veneno da cobra é igual aos de mais membros de gênero bothrops.
Cobra Cotiara – Bothrops cotiara
Cobra cotiara se mostra uma dos espécimes mais bonitas da fauna do Brasil. Esta cobra pode ser encontrada no Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Para ela, só basta perceber o cheiro que já vai armar o bote. Ao ser picado pela cobra cotiara, nunca fazer torniquetes, ou tentar sugar o veneno, e nem acredite em qualquer crença popular sobre tratar a picada da cobra. Já que a única maneira adequada para se salvar é tomar a dose do soro antibotrópico.
Caiçara – Bothrops moojeni
A caiçara pode ser percebida no noroeste do país argentino, leste da Bolívia, leste do Paraguai, e região central e sudoeste brasileira. Trata-se de uma das mais agressivas no grupo de jararaca. Esta cobra desfere o próprio bote mais ao sentido vertical, com possibilidade de alcançar partes mais altas do corpo do indivíduo.
O veneno tem ação hemolítica e proteolítica, assim, vai destruir tecidos e fibras musculares. Se a pessoa for picada por esta cobra, é orientado a injeção do soro em tempo menor a 4 horas. E como para mais jararacas bothrops, o soro que é indicado para tratar a picada é o antibotrópico.
Jararacuçu – Bothrops jararacussu
Esta cobra chega a medir até 2 metros em relação ao comprimento, com coloração dorsal que varia entre rosa, cinza, marrom, preto, ou amarelo. E pode ser notada no Paraguai, Bolívia, Argentina, e no território brasileiro na Bahia, Minas Gerais, e de Mato Grosso ao Rio Grande do Sul. E se encontra entre cobras que mais atacam indivíduos no Brasil. A cobra é perigosa e brava, podendo injetar quantidade enorme do veneno. Na caso picada desta cobra, o soro apontado é o antibotrópico.
Jararaca-Cruzeira – Bothrops neuwiedi
É também uma serpente pertencente à família Viperidae, que se mostra endêmica do país. E pode ser notada em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O veneno desta cobra possui ação proteolítica. E de acordo com pesquisas, a jararaca-cruzeira se caracteriza serpente com maior registro para acidentes em relação aos seres humanos.
Surucucu-Pico-de-Jaca – Lachesis muta
É responsável por somente 2% de acidentes no país, e é uma das cobras mais venenosas no Brasil. A surucucu-pico-de-jaca é nativa da Mata Atlântica e Amazônia, e trata-se da única cobra que avança nos indivíduos sem provocação, tem o bote muito forte, na distância e também na altura.
Esta fama ruim termina fazendo da cobra, por vezes, vítima. O veneno dela age localmente, gerando pequenas ou enormes hemorragias, que podem ter propagação pelo corpo. A pessoa que for picada por esta cobra necessita receber soro antiofídico, antibotrópico-laquético, de forma imediata.
Jararaca-Ilhoa – Bothrops insularis
Esta cobra é endêmica da ilha de Queimada Grande, pela costa de São Paulo, em cidade de Itanhaém. E se adaptou para vida semi-arborícola, ou arborícola, o que vai refletir em vários aspectos do seu comportamento e morfologia. Esse animal consegue ficar mais de 7 meses sem comer.
O veneno é estudado pelo Instituto Butantan, porém, o antídoto é pouco fabricado, já que onde habita tal serpente apenas pesquisadores têm autorização para ter contato. O veneno é muito perigoso, pois, devido a sua ação inibidora, o indivíduo morre pela falência geral orgânica no final de 2 horas depois de ser inoculado. A rápida ação e também potente desse veneno possibilita que a cobra se alimente das aves, e evita a sua presa escapar.
Jararaca-de-Alcatrazes – Bothrops alcatraz
Essa espécie da cobra pode ser notada em ilhas de Alcatrazes, litoral norte de São Paulo. Até quinze mil anos atrás, apenas jararacas comuns viviam na região da ilha, que tinha ligação com continente por causa do recuo da água marítima. Quando as águas subiram novamente, as cobras subiram a montanha e retornou a ser arquipélago, ali permaneceram as jararacas em isolamento.
Assim, de forma rápida eliminaram os roedores do lugar e tiveram que consumir lacraias e baratas, em que o valor nutritivo inferior fez com que de modo lento fossem diminuindo o próprio tamanho aos 50 cm. Porém, não se engane pela dimensão da cobra, o veneno é 10 vezes mais forte que jararacas do continente, que gera paralisação nervosa.
Cascavel
Trata-se de cobra venenosa da família Viperidae, cascavéis que podem ser percebidas na Argentina, Brasil e Colômbia. Tal espécie tem veneno neurótico, que vai afetar o sistema nervoso, e induz a vítima ter dificuldades de respiração e locomoção.
O veneno no corpo do indivíduo manifesta os sintomas iniciais clínicos depois de 6 horas do acidente. E os sintomas mais comuns se caracterizam visão turva, flacidez no rosto, paralisia de músculos dos olhos, e visão dupla.
Cobra Coral
A cobra coral que pertence para família Elapidae, trata-se do grupo de serpentes que tem o mais forte veneno e letal no planeta. E podem ser encontradas na África, Ásia, fauna brasileira e Austrália. No Brasil, a família de cobras corais tem representação por 39 espécies e subespécies, com 36 pertencentes para gênero Micrurus, e 3 para gênero Leptomicrurus.
O veneno da cobra coral tem ação neurotoxina e os efeitos principais se resumem visão borrada e dupla, face alterada, aumento de salivação e dores musculares. A insuficiência respiratória pode acontecer de complicação do acidente ocasionando morte. No país, tais espécies podem ser percebidas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia e Tocantins.
Gostei bem didático
Excelente resumo sobre nossas serpentes peçonhentas!
Quando lá na minha casa no mato tinha essas cobra urutu, aquela que formato de ferradura no lombo, e a jararacussu
da o primas…