Todos escutam as histórias da Bíblia, mas as opiniões modernas de geólogos, arqueólogos, e historiadores muitas vezes permitem uma perspectiva diferente sobre textos religiosos antigos. Diversas histórias se tornaram conhecidas através da Bíblia, o livro mais vendido de todos os tempos, porém muitas duvidas ficam no ar, sem explicações modernas.
Estrela de Belém
Os astrônomos acreditam que a Estrela de Belém pode ter sido um evento muito real, mas talvez não seja um sinal sagrado mostrando o local de nascimento do Messias.
A conjunção tripla entre o Sol e três planetas, Júpiter, Vênus e Terra, é um fenômeno natural com um efeito visual muito parecido com a estrela de cauda longa. Uma vez que os outros dois planetas se alinham, a Terra então ultrapassaria o par, fazendo os parecer diferente do que o normal.
Luas de Sangue
No livro do Gênesis, é escrito que Deus usa as estrelas, Sol, e Lua como presságios. Se a Lua se transforma em sangue, é supostamente um sinal da chegada iminente de Deus.
Mas apesar da importância bíblica de tal sinal, as Luas de sangue são bastante regulares, tanto quanto os eventos celestiais que a seguem. Quando 4 Luas de sangue consecutivas acontecem, é chamado de tétrade. Tais eclipses foram vistos em 2003 e 2004, e 7 tétrades ainda subirão antes do final deste século.
Maná
Há várias teorias sobre o que maná poderia ter sido além de um milagre. A mais forte é que veio da árvore tamargueira no norte da Arábia. Estas árvores são freqüentemente hospedeiras para uma espécie de piolhos de madeira que perfura buracos na árvore.
As árvores então segregam uma substância doce que congela no frio e rapidamente se torna sem uso no calor. Maná tinha que ser retirada antes que o Sol nascesse. As pessoas do lugar fazem um tipo de pão disso, que também corresponde a como maná era comido na Bíblia.
Água da Pedra
Enquanto os israelitas estavam vagando pelo deserto, outro milagre aconteceu. Moisés, vendo que o povo estava em necessidade desesperadora de água, atingiu uma pedra com seu cajado e água derramou.
Isso pode parecer cientificamente impossível, mas nem todas as pedras são feitas de material sólido. Arenito e calcários são praticamente esponjas porosas e podem armazenar grandes quantidades de água da chuva. Quando abaixo do solo, podem com sucesso produzir poços e furos.
Anjos
Os pesquisadores do sono acreditam que os encontros bíblicos com anjos poderiam ter sido o resultado de sonhos lúcidos. Um sonho lúcido é quando o sonhador está ciente de que ele ou ela está sonhando e pode muitas vezes manipular o que acontece no sonho.
Um estudo do sono de Los Angeles usou 30 voluntários em um experimento onde o objetivo era encontrar um anjo enquanto estivesse dormindo. Segundo os pesquisadores, em torno de metade dos sonhadores conseguiu encontrar lucidamente os celestiais de asas.
Possessão Demoníaca
Uma doença mental que muitos conservadores religiosos tentam convencer que existe um demônio em movimento, na verdade é um distúrbio da personalidade múltipla. Claramente exposto, o paciente sofre de uma condição onde duas ou mais personalidades habitam o mesmo corpo.
Tais episódios são então erroneamente vistos como um demônio. Embora a possessão demoníaca nunca fosse aceita pela maioria dos médicos e psiquiatras, a Igreja Católica Romana ainda realiza exorcismos.
Veja também as maiores igrejas cristãs do mundo.
Muralhas de Jericó
Na Bíblia, as paredes formidáveis em torno da cidade de Jericó desmoronaram quando 7 trombetas foram tocadas e um monte de pessoas gritaram. Um milagre para os crentes, mas alguns estudiosos acreditam que a história é um embelezamento e que Jericó nunca caiu para israelitas.
A evidência arqueológica certamente indica que Jericó poderia ter sido real; os restos de uma cidade murada foram encontrados na área. Os defensores da história religiosa usam a descoberta para colocar israelitas e Jericó juntos na Idade do Bronze.
No entanto, os especialistas em história bíblica sentem que os israelitas não poderiam ter sido os que demoliram isso, porque eles chegaram, em torno de 150 anos mais tarde. Ao invés, a cidade fortaleza poderia ter sido destruída por um tremor de terra, que é uma ocorrência bastante comum na região.
Terremoto da Crucificação
No Evangelho de Mateus, um terremoto devastador atingiu a região após crucificação de Jesus. Os evangelhos todos concordam que a execução aconteceu na sexta-feira, mas eles não concordam em muito mais.
Os geólogos estudaram a região ao redor do Mar Morto, em torno de 21 quilômetros de Jerusalém, para ver se poderiam definir o ano que ocorreu tal evento. Eles descobriram que os terremotos abalaram a terra duas vezes, uma vez em 31 a.C, e então novamente entre 26 d.C e 36. A última vez foi quando Pôncio Pilatos estava na Judéia.
Os dados sugerem que o terremoto durante aquela época foi forte, mas não tão destrutivo como descrito na Bíblia. É possível que isso nem sequer acontecesse no dia que Jesus morreu, e que o escritor de Mateus emprestou o drama natural para adicionar um elemento divino.
Dilúvio de Eufrates-Tigre
É possível que o dilúvio de Noé acontecesse, mas provavelmente não foi um evento global. Dois rios na Mesopotâmia, atual Iraque, podem estar por trás da lenda de água. Os rios Eufrates e Tigre têm épicos de dilúvio mais velhos do que a história no Gênesis.
O ligado ao Eufrates, A Epopéia de Gilgamesh, é supostamente semelhante à aventura de Noé. No evento que tempestades aumentaram o nível de água tanto que os dois rios combinaram, a zona de inundação teria sido maciça.
Alguém em um barco teria confrontado com a visão de ver nada além da água até o horizonte, graças à curvatura da Terra, fazendo isso parecer como que o mundo estivesse literalmente debaixo d’água. Mas, por trás do horizonte, o mundo estaria normal.
Virgem Maria
Muitas pessoas, incluindo uma pequena porcentagem de cristãos, questionam a Imaculada Conceição. Outros não questionam isso, uma vez que, sem esta crença fundamental, Jesus não era o Filho de Deus, mas apenas outro humano. Um homem notável, talvez, mas não divino.
Alguns estudiosos sentem que a história da Virgem foi criada pelos cristãos mais tarde, então tentaram lançar Maria em uma luz sem pecado.
Esta tentativa, foi embelezada tanto que foi dito mais tarde que Maria nunca morreu, foi concebida de uma mãe virgem, e que ela permaneceu virgem por toda a vida. Seus filhos seguintes eram, por tradições posteriores, seus enteados ou primos de Jesus.
Milagres não se explicam se crê. A Bíblia é um livro de fé, a palvra fé no hebraico é “apoiar”, ou seja, não é uma fé solta, mas, apoiada em algo que se pode segurar. É exatamente isto que move Deus a realizar os milagres. Não persisamos ver para crer e sim crer para ver. O Deus que tirou o homem e o mundo do nada, pode também fazer qualquer milagre.
Não concordo com nada descrito na publicação acima. Temos que ter uma Fé sem se deixar abalar com tais dúvidas que o inimigo sopre ao nossos ouvidos. Quem poderá explicar Deus? Temos que crê para ver. Não ver para crer.
Me dói ler essas coisas… Me dá um pouco de temor também! Nesse estágio provavelmente não tem volta.
Eles tinham muita “sorte” mesmo hein
Hoje sabemos que “Deus não dorme” e estamos em condições de saber por que não dorme. Ele não dorme porque cometeu uma falta grave que nem a homem é perdoável. Existe a visão histórica de que Jesus teria nascido num estábulo conforme a lei judaica da época. Do ponto de vista da fé, o fato ocorreu na manjedoura como prova de humildade. Não havia uma casa para acolhê-lo? Estranho!
Da infância de Maria nada se sabe, apareceu em cena quando Jesus tinha 12 anos, numa visita ao Templo de Jerusalém. Maria não morreu como todo mundo, (a mãe de Buda morreu uma semana depois de dar à luz). Maria adormeceu e seu corpo elevou-se ao céu, (chamam seu sono de “dormição” e sua subida ao céu de “assunção”, o que significa “elevação”). Não houve decomposição do corpo. Não havia sido contaminada pelo pecado de sua mãe Eva. Seus pais a conceberam imaculada.
A teologia católica é uma verdadeira colcha de retalhos, um remendo leva a outro. Como consideram que Maria foi concebida sem pecado, e ainda que viveu sem pecar, chegaram a mirabolante conclusão que seu corpo na morte não experimentou a decomposição e nem permaneceu na sepultura. “Um abismo chama outro abismo.” Enquanto a profecia a respeito de Cristo diz: “Nem permitiras que o teu santo veja corrupção” (Sl 16.11) com referências em At 2.27-32 e At 13.33-37, fala a respeito do santo não ver a corrupção e nunca a uma santa não ver a corrupção.
*Os católicos crêem que:
“No terceiro dia depois da morte de Maria, quando os apóstolos se reuniram ao redor de sua sepultura, eles a encontraram vazia. O sagrado corpo fora levado para o paraíso celestial. O próprio Jesus veio para levá-la até lá, toda a corte dos céus veio para receber com hinos de triunfo a mãe do divino Senhor. Que coro de exultação! Ouçam como eles cantam: Levantai-vos as vossas portas, ó príncipes, ó portas eternas para que a Rainha da Glória possa entrar.” (descrição da tradição católica citada por Lorraine Boettner).
É de deixar pasmo o fato da Igreja Católica criar um dogma sem nenhuma base nas Escrituras. Nenhum dos apóstolos citam essa criação fraudulenta. Depois de At 1.14 há um profundo silêncio nas Escrituras a respeito de Maria, não se fala na morte e muito menos na assunção de Maria. Como pode criar-se um dogma sem base nas Escrituras? Um dogma que só foi elaborado em 1º de novembro de 1950 pelo mariólatra Papa Pio XII. As Escrituras deixam claro que a glorificação dos santos só acontecerá depois da volta de Cristo e não fala que Maria seria uma exceção. Veja I Co 15.20-23:
“Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo na sua vinda.”
Os católicos ainda crêem que ao chegar aos céus Maria foi coroada “Rainha dos céus”. Este título nunca foi dado à Maria nas Escrituras. Pelo contrário, a Bíblia condena este título, que tinha sido dado a uma falsa deusa. “Os filhos apanham a lenha, e os pais ascendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira.” (Jr 7.18) Veja também Jr 44.17-23. Observamos que esse título mariano foi tirado de uma prática pagã totalmente condenada pela Bíblia”. [Fonte de informação acessada acima * em ]:
http://solascriptura-tt.org/Seitas/Romanismo/VariosMotivosParaNaoSerCatolico-Thinktank.htm
Contudo as lacunas existentes a respeito da vida de Maria foram logo preenchidas pela tradição popular e pela doutrina oficial da Igreja, cujos principais pontos são:
Perpétua Virgindade.
Não é explanada pelos quatro evangelistas, nem por nenhum escrito importante dos três primeiros séculos do Catolicismo. Para Tertuliano, o fato do casamento de Maria antes do nascimento de Cristo é um bom argumento para provar a “realidade” da encarnação (de que Deus se fez homem efetivamente).
O teólogo Orígenes apela para o argumento dos irmãos de Jesus na controvérsia contra aqueles que afirmavam ter Cristo, apenas, um corpo humano fantástico e não real.
É interessante notar-se que essa doutrina – a da virgindade perene, em grego (aceiparthenia) – foi inicialmente heterodoxa, herética. Foi divulgada num escrito proibido pelos primeiros papas, sobretudo pelo Papa Gelásio I, no Protevangelium Jacobi (“Primeiro Evangelho de Jacó”), escrito como geralmente se admite, no século II.
Baseado nesse, surgiram dois outros pseudo-evangelhos. S. Jerônimo confessa que, num escrito da adolescência (383), aventara a hipótese da virgindade perpétua por ocasião de uma veemente disputa com Helvídio, reunida depois num longo tratado apologético. Afirma que depois disso, essa doutrina ganhou terreno rapidamente. Chega também a dizer que os irmãos de Jesus nem eram filhos de Maria com José, nem de José em casamento anterior, mas de uma outra Maria, irmã da Virgem e esposa de um Cléofas ou Alfeu. Essa doutrina foi aceita oficialmente pela Igreja no Concílio de Calcedônia, 451. Encontra-se, desse modo, incorporada à dos ortodoxos e católicos romanos. Além disso, é defendida por muitos anglicanos, alguns luteranos e ainda certos teólogos protestantes.
Imaculada Conceição.
A Imaculada Conceição não deve ser confundida com a virgindade perpétua de Maria ou o nascimento virginal de Jesus. Imaculada significa que Maria, apesar de ter nascido de uma relação sexual normal, entre a mãe e o pai dela, que eram humanos normais, não herdou como todos os humanos herdam, o pecado original. E como ela nasceu sem o pecado original ela seria imaculada. Este é um dogma que a Igreja Católica Romana proclamou em 08 de dezembro de 1854, pelo Papa Pio IX. A última frase dos dogmas vem sempre com uma ameaça de excomunhão para quem não os aceita ou os contesta.
È aquela doutrina que afirma a ausência total do pecado em Maria, até mesmo daquele que, segundo a Igreja, é transmitido por herança de Adão. Apesar de hoje ser um dogma católico, não fez parte da tradição primitiva. Em 1854, o Papa Pio IX (Giovanni Maria Mastai Ferretti, 1792-1878) proclamou, com a bula “Ineffabilis Deus”, o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria, isto é, que Nossa Senhora foi preservada por Deus, desde o instante da sua concepção, pelos méritos da redenção de Cristo, do pecado original que todos os homens têm pela transgressão de Adão, para preparar a mais perfeita Mãe para o seu Filho.
Vale ressaltar que inúmeros Pais da Igreja, doutores da Igreja e papas ao longo da história confirmaram documentalmente a sua descrença naquilo que hoje é o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Portanto, são todos hereges. E lugar de herege é no inferno, segundo esse mesmo catecismo católico. Sim, encontrar incoerências no catolicismo é tão fácil quanto encontrar água no Oceano Pacífico.
S. Agostinho afirma que ela nasceu com o pecado original, mas defende sua imunidade contra qualquer outro pecado. O mesmo defende S. Anselmo na sua homilia: Cur Deus Homo II, 16 (Por que Deus se fez homem). A doutrina atual começou no século XII, quando foi criada a festa da Imaculada Conceição. A doutrina da Imaculada foi anunciada por Roma em 1852.
A Igreja Católica justifica que Maria era imaculada porque no momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça”. E como o anjo saúda Maria desta forma a Igreja resolveu que sendo ela “cheia de graça”, nunca pecou e não possuía o famigerado pecado original, ou seja, quando na formação do zigoto, isto é, Maria no seu estado humano inicial (espermatozóide do pai dela junto com o óvulo da mãe dela), nesse momento, ela foi redimida por Deus.. Essa teologia de “muita graça” e “pouca graça” é totalmente falida, antibíblica e cheia de engano. Deus da bíblia não dá uma graça “meia-boca” ou “pela metade”. Ele sempre a dá sem limitações.