A base para esta seleção está no relatório produzido pela organização não-governamental Transparência Internacional, com sede em Berlim e fundação no ano 1993, ao qual analisa 176 países em todos os continentes. O relatório analisa índices de percepção de corrupção entre políticos e funcionários públicos dos países, com nota até 100, e quanto menor a nota é então maior a percepção da corrupção.
Para os brasileiros, é de impressionar que o país não faça parte desta seleção, entre os 10 países mais corruptos do mundo. Com totais 44 pontos, ocupa a 69° posição. O motivo é que os brasileiros já sentem cansaço e plena indignação com notícias e escândalos de corrupção corriqueiros. Isso tem aberto o acesso as informações e deixando mais claros e transparentes as ações feitas por empresas, políticos, e o resultado disso para população como um todo. Mas, estamos longe de atingir o ideal.
Haiti – Nota 19
O Haiti lida com problemas de corrupção, basta lembrar o ex-presidente Jean-Claude Duvalier, popular como Baby Doc, em relação ao julgamento, por peculato e corrupção.
Este substituiu François Duvalier, seu pai, conhecido como Papa Doc, no ano 1971. Já Papa Doc foi responsabilizado em denúncias pela morte de milhares de pessoas e pelas torturas. São estimadas em torno de 20 a 30 mil pessoas assassinadas em governos do pai e de Baby Doc.
Venezuela – Nota 19
Para imaginar uma parcela da corrupção na Venezuela, o ex-prefeito chavista foi preso em suspeita de corrupção no país, Numa Rojas, cargo que ocupou de Maturín.
As acusações pesam sobre corrupção, na gestão dele entre 2005 e 2009. O então prefeito chavista de Valencia, Edgardo Parra, em suspeita de corrupção no governo recebeu detenção, processo da cruzada anticorrupção de Maduro. Este que prometeu reforçar, no ano 2014, a luta contra corrupção.
Iraque – Nota 18
Mesmo depois de uma década da captura de Saddam Hussein, o país agüenta o peso da herança do ditador que foi executado, em sanções, burocracia, corrupção, conflitos, e repressão, dificultando a reconstrução do Iraque.
A corrupção e nepotismo dominam a sociedade iraquiana, mesmo com peso crescente pela diplomacia regional e economia internacional. O Iraque sofre pelos conflitos entre regiões, e internos, que surgiram com Saddam Hussein.
Sudão do Sul – Nota 17
Apesar do Sudão do Sul ocupar a sétima posição nesta seleção, existe luta contra corrupção para êxito no país, já que corrupção e desvio de recursos públicos já marcaram a nação; de acordo com James Igga, há comissão anticorrupção desde 2006.
Turcomenistão – Nota 17
Em sexta posição entre os 10 países mais corruptos do mundo está o Turcomenistão que é república presidencialista, na qual o Turkanbashi, presidente é chefe de estado e de governo com o controle quase absoluto do país. O país foi por 69 anos parte da União Soviética, com declaração de independência em 1991.
Myanmar – Nota 15
O destaque é para regime de ditadura militar há 4 décadas no país. E repressão, prisão arbitrária, e perseguição de opositores são situações comuns em Myanmar.
A população carece de leis e constituição, com judiciário não independente, atrelado ao poder executivo. A repressão política e abusos contra direitos humanos incluíram o país na agenda de trabalho do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Sudão – Nota 13
Este país é república autoritária com poder centralizado do presidente Omar Hasan Ahmad al-Bashir, que está no poder a partir do golpe militar do ano 1989, juntamente com seu partido. A situação é crítica do Conflito de Darfur, em que desde 2003 a região de Darfur presencia extermínio da população dali, pelos janjaweed.
Afeganistão – Nota 8
A pesquisa da agência da ONU revelou que a corrupção é mais comum pelas áreas rurais em comparação com as urbanas, pelo norte e sul do Afeganistão. Ainda que quase 40% da população acreditam que o pagamento da propina é corriqueiro.
Coréia do Norte – Nota 8
A história problemática da Coréia do Norte não é novidade para o mundo, e não há espanto com a segunda posição deste país nesta seleção, dos 10 países mais corruptos do mundo. A Coréia do Norte é descrita como auto-suficiente, porém alguns analistas a descrevem como monarquia absolutista, ou ditadura hereditária.
2°
Somália – Nota 8
A situação na Somália é de dizimados pela guerra civil, a partir de 1991, e a população necessita seguir regras rígidas para sobrevivência. A guerra com Etiópia criou milhares de refugiados e crise grave na economia, com sobrevivência pela ajuda do exterior ao país.
Os golpes de Estados foram seqüentes, de 1978 em diante, com regime de ditadura implantado depois. No ano 2000 foi criado governo nacional de transição, porém as facções diversas dividindo o país continuavam distantes.
Empate entre 3° Afeganistão 2° Coreia do Norte e 1° Somália (nota dos três: 8)