Top 10 países com mais execuções de pena de morte por ano

Todo ano, pelo mundo inteiro, milhares de pessoas são condenadas à morte após processo de condenação por vários crimes. Na seqüência, os 10 países com mais execuções de pena de morte por ano.
Os números são em relação a 2014, e principalmente baseados naqueles fornecidos pela Anistia Internacional, uma organização que monitora as questões de direitos humanos e da lei, a incluir execuções. Como será possível observar, na maioria dos países, os números precisos são muitas vezes impossíveis de encontrar, pois muitos omitem essa questão.

Jordânia – 11 execuções por ano

Até o último ano, a Jordânia tinha instituído um período de 8 anos de moratória sobre as execuções. Então, em dezembro de 2014, o país executou 11 homens que tinham sido condenados por homicídio em 2005 e 2006.
Todos os homens foram enforcados, que é o método atual de execução para o país do Oriente Médio. Enquanto o assassinato é citado como a razão principal para as sentenças de morte e execuções, as acusações relacionadas ao terrorismo podem, e têm, levado a outras execuções no país.

Somália – Mais de 14 execuções por ano

Dada a situação muitas vezes caótica e a falta de ordem na Somália por vezes, o número real de execuções é difícil de encontrar. Isso dito, a Anistia Internacional pode confirmar ao menos 14, mas as probabilidades definem que o número é muito maior.
Os dois maiores crimes que levaram à execução na Somália são assassinato e adultério. As sentenças são realizadas por enforcamento, fuzilamento ou, em circunstâncias especiais, apedrejamento.

Egito – Mais de 15 execuções por ano

No ano de 2014, o Egito executou 15 pessoas. Segundo a lei egípcia, a pena de morte é reservada para aqueles que cometem atos de assassinato, estupro, terrorismo, ou crimes relacionados com droga.
Os métodos tradicionais e antigos de execução geralmente incluíram decapitação e afogamento no Nilo, mas estes foram eventualmente substituídos. Para os civis, o enforcamento é usado como o método principal de execução, enquanto os militares condenados à morte enfrentam o pelotão de fuzilamento.

Sudão – Mais de 23 execuções por ano

Em toda a probabilidade, o número oficial de execuções é muito maior do que o reconhecido 23. A pena de morte pode ser transmitida para as acusações normais de assassinato, adultério e crimes relacionados ao terrorismo.
O contrabando de armas, assalto à mão armada e prostituição podem também levar à sentença. O método preferido de execução é por enforcamento ou potencialmente pelo mesmo método com que o condenado realizou o crime. O apedrejamento é também usado e envolve enterrar o condenado até seu peito com suas mãos juntas e amarradas.

Iêmen – Mais de 23 execuções por ano

Empatado com o Sudão, o pequeno país do Oriente Médio executou ao menos 23 pessoas no último ano. Enquanto o apedrejamento é mencionado como uma possível forma de execução, na prática é muito mais comum usar tiro.
Os atos potenciais que podem levar a pena capital, incluem assassinato, terrorismo, traição e tráfico de drogas. As execuções são muitas vezes públicas e envolvem o condenado ou levando tiro no coração ou atrás da cabeça. E então não é inédito o corpo ser crucificado e colocado em exposição como um aviso para os outros.

USA – 35 Execuções por ano

Dos 50, penas 31 estados dos EUA conduz a pena de morte. Em circunstâncias extraordinárias, o Governo Federal e Exército podem decretar a pena de morte por crimes cometidos nos estados, sem pena capital.
A pena de morte é aplicável em casos de assassinato, terrorismo, espionagem e tráfico de drogas. O método preferido de execução é por injeção letal, mas alguns estados ainda têm a opção de uso da cadeira elétrica, pelotão de fuzilamento, e câmara de gás e enforcamento.

Iraque – Mais de 61 execuções por ano

Entre 2004 e 2013, o Iraque alegadamente executou em torno de 450 pessoas. Dada a instabilidade e turbulência experimentada no país naquela época, este número é não é surpreendente.
No último ano, o país viu ao menos 61 execuções confirmadas por crimes como assassinato, acusações relacionadas ao terrorismo e tráfico de droga. O método oficial de execução para aqueles que recebem a pena de morte no Iraque é por enforcamento.

Arábia Saudita – Mais de 90 execuções por ano

Este país do Oriente Médio determinou ao menos 90 pessoas à morte no último ano, embora as probabilidades sejam de que houve mais do que algumas execuções secretas ou não divulgadas.
O método preferido de execução da Arábia Saudita é decapitação por espada. As execuções podem ser públicas e são julgadas para uma ampla gama de crimes, embora os crimes relacionados com droga sejam uma das maiores razões.
Dos crimes violentos como homicídio e assalto à mão armada para crimes não violentos, a incluir homossexualidade, ateísmo e feitiçaria, a pena de morte é aplicada a um vasto leque de violações.

Irã – Mais de 289 execuções por ano

Enquanto o Irã contesta os números dados pela Anistia Internacional, a maioria dos observadores externos concorda que 289 é uma estimativa conservadora. Sob a lei iraniana, a pena de morte pode ser julgada para tudo, do assassinato e terrorismo à sodomia e adultério.
Em termo de métodos de execução, o apedrejamento tem sido mencionado de tempos em tempos na imprensa ocidental. Na realidade, a prática do uso de um pelotão de fuzilamento ou morte por enforcamento são os métodos mais prováveis de determinar os condenados à morte.

China – Mais de 1000 execuções por ano

Quando se tem um país de bem mais do que um bilhão de pessoas e ainda fazem cumprir a pena de morte, se esperaria um número alto de execuções. Dito isto, a China mantém um controle rígido sobre os números relacionados às execuções, então os números precisos são impossíveis de se chegar próximo.
As organizações, como a Anistia Internacional, trabalham para reunir as informações possíveis. O resultado é uma estimativa muito conservadora que a China executou ao menos 1000 de seus cidadãos no ano passado.
Este número é provavelmente muito maior, dada a extensa gama de crimes puníveis por morte. Do criminoso de baixa classificação para o milionário relacionado com o crime organizado, ao proprietário de fábrica que produz um item defeituoso ou perigoso, a China tem demonstrado que tem tolerância limitada para aqueles que violam as leis do país.