As favelas invadem as metrópoles brasileiras, em processo resultante do crescimento desordenado de grandes cidades e concentração forte de renda. Os bairros destas localidades não apresentam condições mínimas de infra-estrutura, com abandono do poder público, abrigando a população carente.
São mais de 11 milhões de pessoas vivendo nas comunidades. Na seleção estão as 10 maiores favelas do Brasil, de acordo com dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgado no ultimo semestre de 2013. Veja também as 10 maiores favelas do mundo.
Heliópolis – São Paulo, SP
A favela Heliópolis fica na região sudeste de São Paulo. Pelos anos 70, a prefeitura decidiu retirar parcela dos moradores da favela de Vila Prudente, com instalação provisória dos mesmos nos barracos de madeira.
Após passagem do tempo, a população criou raízes no ambiente, com origem de Heliópolis; a intensa grilagem de terras tornou a população muito maior, com 41.118 moradores atuais.
Cidade de Deus – Manaus, AM
A cidade apresenta 50 favelas, abrigando quase 16% dos domicílios. Cidade de Deus é a maior, na região norte; a origem foi em 1990, com invasão de grupo de migrantes sem-terra na região.
Com ocupações ignoradas pelas autoridades, a multiplicação desordenada ocorreu, e são 42.476 habitantes, em carência de ações sociais e urbanísticas. São muitos problemas como precariedade, falta de saneamento básico ou escolas de ensino médio, e aumento da violência.
Paraisópolis – São Paulo, SP
Trata-se da maior favela da cidade, com localização na região sudoeste, abrigando 42.826 moradores. O bairro tem origem do loteamento de alto padrão, em 1921, resultado da partição da antiga Fazenda do Morumbi. Porém a partir da década de 50 começou a invasão dos terrenos pelas famílias de baixa renda.
Pirambu – Fortaleza, CE
Pirambu é a maior favela do Ceará, no litoral oeste de Fortaleza, com 42.878 moradores. A formação iniciou no fim do século XIX, com grupos de retirantes chegando do sertão, fugindo da seca.
Pelas décadas de 1930 e 1940, aconteceram tentativas de remover moradores, estes mantiveram suas casas; não há saneamento básico regular e coleta de lixo, sendo a favela grande problema sanitário.
Casa Amarela – Recife, PE
Casa Amarela possui 53.030 habitantes, é muito antiga, e as pessoas surgiram ao redor do Arraial Velho do Bom Jesus, criado para proteção da capitania dos invasores holandeses, pelo século XVII.
A favela iniciava o desenvolvimento com a expulsão dos inimigos, até surgimento de primeiras ocupações irregulares; são predominantes atualmente onda de violência e carência de saneamento básico regular.
Baixadas da Estrada Nova – Belém, PA
São 53.129 moradores que ocuparam os espaços de maneira irregular e gradativa. O acesso é por becos e passagens estreitas para casas de palafitas, sobre canal fluvial, e são precárias.
Em determinadas casas há água encanada e eletricidade, porém na ausência do sistema de esgoto, sendo propício para proliferação de doenças; mais um problema é aumento da criminalidade.
Coroadinho – São Luís, MA
A favela de 53.945 habitantes é cheia de violência, com dominação de milícias armadas e cartéis de traficantes. A polícia encontra dificuldade para entrada em vias estreitas e acidentadas. Não há supermercados, e o abastecimento de alimentos é pela feira livre sem higiene. A origem foi em meados do século XX.
Rio das Pedras – Rio de Janeiro, RJ
Rio das Pedras é a segunda maior favela da cidade, com totais 54.793 moradores, na zona oeste do Rio de Janeiro. Trata-se de uma das comunidades que apresentam maior quantidade de migrantes nordestinos. A formação iniciou na década de 70, e na década de 80 começava a invasão pelos traficantes de drogas.
Sol Nascente – Ceilândia, DF
A maior comunidade do Distrito Federal é Sol Nascente, abrigando 56.483 moradores, localizada na cidade-satélite de Ceilândia. A formação foi na década de 60, com crescimento de maneira incontrolável pelas décadas posteriores.
Rocinha – Rio de Janeiro, RJ
A maior favela brasileira se localiza no Rio de Janeiro, esta é popular pela grande quantidade de comunidades carentes em inúmeros morros. São 69.161 habitantes, e iniciais habitações apareceram depois da divisão de lotes da antiga Fazenda Quebra-cangalha, que produzia café.
Foi criado centro fornecedor de hortaliças para feiras da zona sul, e daí o nome Rocinha. A partir da década de 40 ocorreram as iniciais grandes ocupações ilegais, ganhando força pela década posterior com a chegada de imigrantes nordestinos.
A partir de 2012, a comunidade conta com Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), porém confrontos entre bandidos e policiais da UPP são constantes. Além disso, policiais da UPP, da Rocinha, protagonizaram o conhecido caso do sumiço do Amarildo, em que torturaram e mataram um morador e até hoje ninguém sabe onde está o corpo.
Sol Nascente já passou a Rocinha… com mais de 79 mil habitantes… e crescendo!
Cadê o Aglomerado da Serra em Belo Horizonte? São mais de 50 mil lá, a segunda maior do Brasil!
Vamos divulgar as informacoes de maneira a nao prejudicar os moradores que sao guerreiros e sustentam suas familias com o suor do seu trabalho. Vocês retrataram o Coroadinho de maneira leviana e preconceituosa. Porfavor gostaria que retratassem a realidade com dados verdadeiros. Somos a 4° maior favela do Brasil, com 58.000 habitantes, muitas problemaricas, porem com um potencial economico pujante, segundo pesquusa de 2019, de uma empresa seria chamada Outdoor social. Se quiserem mais informações nos procurem no @g10favelas, e voces conhecerão a verdade das nossas favelas